JACK E NIKKI
O amor entre Jack e Nikki vai se revelando pouco a pouco, até o seu desenlace emocionante!
Ela emergiu da escuridão fria e aveludada para uma piscina de luz ígnea lançada por tochas posicionadas estrategicamente em torno do quintal impecavelmente cuidado e do pátio da casa do coronel Samuel Beauchamp.
Apesar de ter chegado atrasada ao evento de caridade, não se apressou.
De sua posição na sacada do segundo andar, Jack Sinclair a avistou antes que qualquer outra pessoa o fizesse na multidão lá embaixo.
E achou que nunca vira uma mulher mais linda.
— Quais são as ofertas para este belo solteiro? — o leiloeiro chamou, um toque de sarcasmo marcando suas últimas duas palavras.
Claramente, não era um fã dele, Jack concluiu. — Vamos, pessoal. Lembre-se de que é pela caridade.
A mulher se movia com a graça e o poder de uma deusa, o cabelo escuro como o céu da meia-noite caindo de uma parte central para lhe envolver levemente os ombros.
Uma brisa invernal soprava, levantando a franja sobre a testa dela e soprando-a para longe de um clássico e aristocrático rosto com faces altas e elegantes, e sobrancelhas arqueadas.
O queixo ligeiramente curvado indicava uma natureza teimosa, enquanto os lábios fartos e exuberantes imploravam pelo beijo de um amante.
A deusa continuava se aproximando, atravessando a multidão sem reduzir o passo, sua forma alta e esbelta envolta por uma lã preta justa, tudo de que ela precisava para conter o inverno incomumente temperado de Charleston.
Ela parou debaixo da sacada onde ele estava e inclinou a cabeça para olhá-lo.
Seu olhar continha um desafio feminino que despertou os desejos mais primitivos dele, e, mesmo a uns seis metros de distância, ele pôde ver que os olhos dela tinham todo o cintilar e o brilho de uma safira perfeita. Jack olhou... e desejou.
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